Entende-se como Karatê-dô a prática complementar de formação
cultural e desportiva baseada no desenvolvimento peculiar dos sistemas de
defesa pessoal e evolução interior característicos de Okinawa em seus
primórdios (século XVIII) e do Japão a partir do início do século XX.
Devido ao fato do Karatê-dô ter sido praticado secretamente
no passado, um grande número de escolas e estilos (Ryus) foram desenvolvidos.
Hoje existem inúmeras escolas no Japão, sendo as mais destacadas: Shotokan,
Goju-Ryu, Shito-Ryu e Wado-Ryu, todas com ramificações pelo mundo afora.
Comemora-se no dia 25 de outubro o Dia Mundial do Karatê-dô,
pois, em 25 de outubro de 1936, realizou-se um encontro histórico com os
mestres de Okinawa, onde decidiram oficialmente mudar o nome de Toudi para
Karatê, naquela oportunidade foi feito um acordo que seria mais fácil promover
o nome Karatê no Japão continental e no mundo.
Por fim, também foi acrescentado o sufixo ‘Dô’, ao nome
Karatê, significando que a arte marcial a partir daquele momento, virou também
uma jornada filosófica de iluminação e não só apenas um método de luta de
defesa pessoal.
Em outras palavras, as raízes chinesas auto defensivas de
Toudi, são substituídas pelos valores japoneses da autoproteção e auto perfeição.
Então assim nasce o Karatê-dô (caminho das mãos vazia).
No
Brasil, conforme resolução número 02/2002 da Confederação Brasileira de
Karatê-dô – CBK, o Dia Nacional do Karatê-dô, é celebrado no dia 11 de setembro
de cada ano em todo o território nacional.
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KARATÊ-DÔ 2019: 30 ANOS EM FRAIBURGO!
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